quarta-feira, 1 de abril de 2015

QUARESMA - 3º DOMINGO


A passagem do Evangelho do 3º Domingo da Quaresma está logo imediatamente a seguir ao sinal de Jesus em Caná da Galileia. Há algumas expressões e frases que se repetem nas duas cenas e fazem pensar que o autor tenha querido criar um contraste entre os dois episódios.

Em Caná, uma aldeia da Galileia, durante uma festa de bodas de casamento, uma mulher hebreia, a mãe de Jesus, demonstra uma confiança ilimitada em Jesus e convida a acolher a sua palavra. Por outro lado, “os judeus” durante a celebração da Páscoa em Jerusalém recusam acreditar em Jesus e não acolhem a sua palavra.

Em Caná Jesus fez o primeiro sinal, aqui os judeus pedem um sinal, mas não aceitam o sinal que Jesus lhes dá. A ação e a palavra de Jesus suscitam duas reações. A primeira, a dos discípulos, é de admiração; a segunda, a dos “judeus”, é de desacordo e de confrontação. Eles pedem uma explicação a Jesus, mas não estão abertos a acolhê-la.

“Os judeus” não podem entender o verdadeiro significado da palavra de Jesus. Nem mesmo os discípulos, que o admiram como um profeta cheio de zelo pela causa de Deus, a podem entender agora: somente depois do seu cumprimento acreditarão na palavra de Jesus.. Mas esta fé baseada somente nos sinais não entusiasma Jesus.

Algumas perguntas para ajudar na meditação e na oração

- Sou capaz de me confiar completamente a Deus num ato de fé ou peço sempre sinais?

- Sou capaz de confiar a minha família a Deus?

- Deus proporciona-me muitos sinais da sua presença na minha vida. Acolho-os?

- Contento-me com um culto exterior ou procuro oferecer a Deus o culto da minha obediência na vida diária?

- Quem é Jesus para mim?


Brasília, 06 de março de 2015.

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